Ás vezes eu noto que sempre penso em uma certa coisa, tenho curiosidade de saber a pessoa que estarei ao lado e morrerei ao mesmo. É como um ócio, uma necessidade de saber se a felicidade cabe a mim ser derramada, se tudo que nós sofremos é tudo em vão ou são passos/etapas para o surgimento ou, até mesmo, comprovação de que a dor foi feita para se aprender a amar. De certa forma, amar é sofrer de diversas formas, des da simples saudade ao medo de perder, logo, amar nada mais passa do que uma dor. Uma dor que o faz passar dias em claro, buscar o infinito e inatingível atrás de um pingo de esperança, como um poeta que procura a sua definição..ou um pai na espera do seu filho nascer.
Enfim, meses atrás achei ter achado a minha "esperança", realmente achei. Mas é como diz o ditado, "Deus escreve em linhas tortas" e, foi o que aconteceu, se rompeu, se separamos..mas é aí que entra a tal curiosidade que sempre penso, será que é a pessoa? Esperei meses, semanas, dias e horas para descobrir, talvez eu até hoje não tenha a certeza absoluta, mas sei que o sentimento jamais sumirá, porque é como uma pétala de rosa ao flutuar com a brisa, nunca se sabe aonde e quando vai cair, mas se tem a certeza que irá. É o mesmo amar, nunca se sabe como começa e termina, só se sabe quando se ama, quando se percebe que não respira normalmente ao lado da pessoa, as mãos ficam tremulas e se sente um frio na barriga, não de ansiedade, mas de existência. Pois você sente a presença da pessoa, mesmo quando ela não está lá, porque por mais que ocorra o rompimento, as memórias regam o passado, como as flores florescem na primavera.
Obs: Há outra parte, mas é pessoal demais, haha. Enfim, esse post foi diferente, não foi mais uma poesia (ou seja lá o que eu escrevo nisso), mas uma necessidade de desabafo.
- Felipe Téles
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Assinar:
Comentários (Atom)
