a derrota é sua pior inimiga,
inalcançável vitória
ela te deteriora e comemora a glória numa matéria
o garoto não encontra o motivo para tal,
busca a razão como alguém que atira ao escuro,
pensando que ocorreria de forma natural
mas é perca de tempo, nem mesmo a matemática mais exacta acerta o alvo
na amizade, ligação primordial, ele sorriu sutilmente
num toque de mãos, a confiança lentamente se fazia parte
como de costume, uma progressão inevitável
o dom de "ter a sorte" lhe era aparte
mesmo como o vento, seguindo sem rumo, intragável destino da solidão
ele sente a paz, imensurável sentimento do amar
a vida num piscar de olhos, onde cada segundo congelado, fazia-se companhia
não mais precisaria temer a falta, se tem tudo como não lhe pertence algo, travessia das mais doces categorias
ele provara do amor de ter, tal segundo que brilhava tanto que ofuscava
mesmo no imaginário, como o vento, seguindo sem rumo
aquele baluarte desmoronava como o segundo que passava
percebendo que no mundo real, seu sorriso era manual
mas como usual, ele espera se deparar com o provável de,
realmente, pertencer
pelo qual posasse viver o sonho, amar como num puro calar das vozes
desejar não ter mais de sofrer a imensurável e desgastante derrota
e poder dizer, mesmo que não de costume,
ainda te amo até que a morte nos separe.
- Felipe Téles
sábado, 26 de fevereiro de 2011
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